quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Amo-te

Amo-te. Hoje mais que ontem e menos que amanhã.

Temos tido altos e baixos, dias melhores, dias piores. Há dias em que me apetece ficar sossegada e dava tudo para que também chegasses mal disposto a casa só para não termos que falar. Mas na maior parte dos dias gosto de falar contigo. Gosto do nosso silêncio. Gosto da forma como aprendemos a respeitar-nos e da forma como nos amamos. Gosto de não precisar de grandes gestos para saber que me amas, afinal ao fim deste tempo todo são as pequenas coisas que nos enchem a alma e o coração. Não quer dizer que não me decepciones de vez em quando, só que muitas vezes nem sabes porque eu não to digo e tu não adivinhas - e o pequeno almoço na cama de vez em quando também não fazia mal nenhum!

Sei que és o tal, que não te trocaria pelo maior tesouro do mundo. Faço tudo por ti, sei que posso contar contigo que não me falhas em nenhuma ocasião. Imagino-me a teu lado já velhos jarretas, com 15 netos (que os nosso dois filhos nos vão dar), a mandar vir com tudo e quase sem palavras para dizer um ao outro... porque o olhar basta e porque a paciência e o ouvido já não são o que eram.

Amo-te muito ito. És a minha vida.

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